A cada 15 dias, apresentamos aqui notícias sobre impressão 3D, seus avanços e principais acontecimentos no mundo, porém todos os dias somos surpreendidos como a manufatura aditiva tem o potencial de nos levar em lugares que não imaginávamos chegar.
A desenvolvimento que gostaríamos de compartilhar hoje vem direto dos Estados Unidos, onde um tipo de material foi desenvolvido que é condutor, onde se torna inteligente e pode atuar na "coleta de dados" no nosso corpo.
Ao combinar metal líquido com uma mistura de polímero condutor conhecida como PEDOT e poliuretano hidrofílico, os pesquisadores criaram um material capaz de se tornar um caminho condutor após impressão e aquecimento. Este processo resulta em uma camada inferior altamente condutiva, crucial para a transmissão de sinais como atividade muscular e detecção de tensão em sensores vestíveis. A camada superior do material oxida naturalmente quando exposta ao oxigênio, formando uma barreira isolada que evita vazamento de sinal.
Essa estrutura de camada dupla não apenas aumenta a precisão da coleta de dados, mas também simplifica o processo de fabricação, facilitando a produção de peças usáveis através da impressão 3D.
Com a capacidade de fabricar designs complexos através da impressão 3D, o material é promissor para aplicações em tecnologias assistivas para pessoas com deficiência, onde dados de sensores precisos e confiáveis são cruciais.
O estudo citado acima foi conduzido por muitos alunos/professores da Universidade Estadual da Pensilvânia e também contou com o financiamento de diversas instituições, mostrando o poder da colaboração para a aceleração da tecnologia e inovação. Algo crucial para que a manufatura aditiva possa ser explorada em seu máximo potencial.
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